segunda-feira, 23 de março de 2009

Amor fácil, decepção vindoura!

Amor: sentimento perturbador que azucrina nossas cabeças e nossos corações. Que nos fisga de repente e nos maltrata até nos esgotarmos, até querermos nunca mais amar.
Às vezes amamos cem, sofremos por cem, nos martirizamos por cem e nenhum deles vale nossas reais sentimentalidades. Com o tempo nos curamos. Passamos um tempo livres, sadios, sem maltratar nossos corações, mas sempre tem a hora do próximo. Basta ter uma boa conversa, uma compatibilidade de emoções e preferências que a pieguice do nosso coração volta à vida.

Mas aquela pessoa que sempre esteve ali, ao nosso lado e que às vezes não tratamos com o devido merecimento e não damos a atenção necessária, nos induz a viver um novo amor. Só que esse é diferente, esse tem mais sentimentalismo, mas não aquele sentimentalismo exacerbado que surge do nada, um sentimentalismo crescente, emoções crescentes. Há uma coerência pura, algo que nunca sentimos. Passamos a criar borboletas em nossos estômagos. Sempre que estamos ou pensamos nessa pessoa as borboletas abrem as asas e anseiam novos ares e novas emoções. Desta vez não agimos mecanicamente, agimos com uma força, até então desconhecida, que nos mostra o caminho da reciprocidade tão desejada e o verdadeiro significado da palavra amor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pedro, muito lindo tudo que tu escreves. Parabéns. *_*