quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Delírio viciante!


Hoje lembrei você.
Senti o calor do sol e lembrei o calor dos teus braços.
Ouvi um pássaro cantar e lembrei a tua voz doce e suave.
Senti o cheiro de uma rosa que acabara de se abrir no jardim e lembrei o teu perfume incrivelmente avassalador ao meu olfato.
À noite olhei para o céu, vi inúmeras estrelas, mas duas se destacavam pela intensidade do brilho, logo lembrei teus olhos a me fitar.
Também lembrei a delicadeza do teu toque, a firmeza de tuas mãos, a maciez do teu abraço, o “Oh my God!” sussurrado em meu ouvido.

...

Embora ainda não te tenha nos braços, espero poder lembrar eternamente dos poucos, mais inesquecíveis, momentos que passamos juntos.

O Mais-que-perfeito (Vinicius de Moraes)

Ah, quem me dera ir-me
Contigo agora
Para um horizonte firme
(Comum, embora...)
Ah, quem me dera ir-me!

Ah, quem me dera amar-te
Sem mais ciúmes
De alguém em algum lugar
Que não presumes...
Ah, quem me dera amar-te!

Ah, quem me dera ver-te
Sempre a meu lado
Sem precisar dizer-te
Jamais: cuidado...
Ah, quem me dera ver-te!

Ah, quem me dera ter-te
Como um lugar
Plantado num chão verde
Para eu morar-te
Morar-te até morrer-te...


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