quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Próprio Pecado, Próprio Veneno!


Enquanto não provar dos teus lábios, não cessarei o desejo de te ter nos braços.
Mesmo sabendo que a eternidade não foi feita para nós, mostro-te que uma noite pode durar o tempo necessário para ser lembrado eternamente.
Ainda não senti o calor de tua pele, nem o gosto do teu beijo. À noite durmo com o pensamento indecente desse desejo e finjo que um dia todos esses sonhos se realizarão e poderei alcançar o enlevo da felicidade tão cobiçada. Mas a realidade sempre teima em aparecer nos momentos do ápice da imaginação.
Ah... Por que tens que chegar? Oh realidade tão desanimadora.
Por que tens que atrapalhar os momentos mágicos em que me inundam a alma com o vão ilusório da conquista?
Com você quero uma vida agitada, excitante, extravagante. Ultrapassar as barreiras da satisfação e do contentamento, sem que nada, um dia, possa esfriar e apaziguar nossa conexão.
Quero me queimar com o fervor dos teus lábios.
Quero me consumir com essa paixão que me queima o peito.
Quero delirar de prazer todas as vezes que me tocares.
Quero sentir os êxtases máximos do teu deleite.
Quero viver da sublime insanidade dos teus dias de carência.
Quero morrer do nosso próprio pecado. Pelo nosso próprio veneno.

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